Chega um momento em que começamos a nos perguntar:
E se eu tivesse feito diferente? E o que ainda posso fazer?
Nesse ponto da caminhada, percebemos que o alvoroço lá fora — o que tanto nos consumiu — pouco nos preenche.
Distrações. Ruídos. Tentativas e esforços de sermos mais e melhores, que nos colocam uns contra os outros.
Tudo isso nos afasta do que realmente importa.
A verdadeira missão, descobri, não está fora.
Ela mora na viagem solitária para dentro — no encontro com nosso eu e, a partir daí, no reinício do processo de moldar-se: novas formas de pensar, de enxergar o mundo, de agir.
Todos procuram uma missão grandiosa.
Mas talvez a missão real seja essa:
ir ao encontro de si, com tudo o que se é — dores, amores, alegrias, silêncios — e criar, ainda assim, algo novo a partir disso. Um eu hoje melhor que ontem, tanto para mim como para o mundo.
Essa missão… sim, todos nós temos.